Prefeitura de Petrópolis, RJ, vai abrir mais 37 leitos de UTI destinados à COVID-19 em três hospitais do município nos próximos dias

Unidades irão acolher a demanda formada na última semana devido ao aumento do número de pacientes infectados na cidade

Por Redação Portal Fri Notícias em 11/12/2020 às 15:13:14

A prefeitura de Petrópolis, RJ, irá abrir nos próximos dias, mais 37 leitos de Unidade de Terapia Intensiva voltados exclusivamente à internação de pacientes infectados pelo Coronavírus na cidade.

Nesta quinta-feira, (10), sete leitos foram abertos no Hospital Nossa Senhora de Aparecida (HNSA), no Valparaíso, dando início à transferência imediata de pacientes que aguardavam nas UTI´s de outras unidades. Com previsão para a próxima segunda-feira (14), 10 leitos de UTI comum serão remanejados para o tratamento da COVID-19 no primeiro andar da mesma unidade. O local passará por uma readequação na estrutura neste fim de semana.

No SMH, também no bairro Valparaíso, mais 05 leitos serão criados até o próximo sábado. Outras 5 vagas serão abertas na mesma unidade já na próxima semana. No Hospital Alcides Carneiro (HAC), em Corrêas, 10 vagas serão entregues a partir da segunda-feira (14). As vagas disponibilizadas serão capazes de absorver a demanda formada nos últimos sete dias devido ao aumento significativo do número de pessoas contaminadas no município.

"Estamos trabalhando para a formação das equipes que estarão a frente deste trabalho, mas alguns médicos que atuariam nas unidades foram afastados por estarem enquadrados no grupo de risco da COVID-19 e, outros, contraíram a doença", explicou a secretária de saúde, Fabíola Heck.

No último boletim da prefeitura divulgado nesta quinta-feira, (10), o município apresenta 51.85% de ocupação de leitos clínicos e 68.75% em leitos de UTI pelo SUS do município.

N quarta, (09), as equipes técnicas da saúde estiveram reunidas durante todo o dia e noite em negociação com as unidades hospitalares, motivo pelo qual não houve o fechamento do boletim diário da prefeitura. "Passamos todo o dia e boa parte da noite reunidos com os administradores das unidades hospitalares buscando soluções. Não tínhamos como divulgar os números porque a negociação estava em constante movimentação, ou seja, os números não retratariam com exatidão o panorama correto", afirmou a secretária.

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