Reunião entre Empresários e Vereadores discute transição de empresas de transporte em Nova Friburgo, RJ.

Reunião aconteceu na manhã da última segunda-feira, (07), na Câmara Muinicipal.

Por Redação Portal Fri Notícias em 10/06/2021 às 16:04:10
Foto: Divulgação

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Na manhã desta segunda-feira, 07, representantes das entidades que formam a Frente Empresarial e de Classe de Nova Friburgo (FEC-NF), se reuniram na Câmara Municipal de Nova Friburgo, para tratar de assuntos pertinentes à contratação emergencial de empresa de ônibus para assumir operação do transporte público na cidade.

Estavam presentes na reunião: o presidente da ACIANF, Júlio Cordeiro, o empresário, representante da CDL e conselheiro da ACIANF, Antônio Américo Ventura, o vice-presidente do Conselho Empresarial da Firjan, Jovino Fernandes de Azeredo Junior, presidente do Sindicato de Transporte de Cargas de Nova Friburgo, Jackson Thedin, o presidente da Câmara Municipal, Vereador Wellington Moreira, o vereador e membro da comissão de mobilidade urbana, Max Bill, o procurador da Câmara Municipal, Rodrigo Ascoli e o Secretário-geral da Câmara Municipal, James de Barros.

Júlio Cordeiro iniciou a reunião agradecendo, em nome da FEC NF, o acolhimento ao pedido realizado pelos empresários à Câmara e destacou que o interesse em fazer parte das discussões é, em parte, relativo ao número de passagens pagas pelas empresas em Nova Friburgo aos seus empregados, que corresponde a mais de 83% da totalidade, dado informado pela atual empresa, Nova FAOL. Júlio aproveitou para destacar também, que é necessário o conhecimento mais profundo da empresa que irá assumir o transporte, se possui poder econômico, crédito e se prestará um serviço de qualidade aos passageiros.

"O que queremos é que a empresa possa entregar transporte de qualidade, com preço justo, para que nossos colaboradores possam trabalhar e retornar às suas casas com a tranquilidade de um bom serviço, pontualidade e segurança." Pontuou o presidente da ACIANF.

Durante a reunião, foram destaque algumas preocupações sentidas pelo grupo com as demasiadas promessas em relação à contratação emergencial do grupo Itapemirim, como o investimento de 65 milhões de reais num contrato de somente 01 ano, relatório que aponta inúmeros processos contra a empresa e seus representantes, valor do subsídio a ser pago pela prefeitura, processo de transição, quantidade de ônibus para viabilizar a operação, preço das passagens, contratação de pessoal, e até mesmo estrutura para uma garagem, com espaço para estacionamento, oficina e tanques de combustível. Paralelamente, a Nova FAOL afirma que se encontra numa condição deficitária atualmente, o que levanta a questão se realmente o negócio é viável.

Os representantes das entidades deixaram claro que não estão do lado de nenhuma empresa e sim da população. "Não estamos aqui defendendo nenhuma bandeira. O que queremos é que Nova Friburgo tenha um serviço de qualidade prestado aos passageiros."

O presidente do Sindicato dos Transportes de Cargas, Jackson Thedin, pontuou que é necessário se aprofundar e conhecer melhor a nova empresa, e sugeriu também a criação de uma comissão formada por representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, Entidades representativas e Associações de bairros, para que melhores decisões sejam tomadas.

Jovino Fernandes, sugeriu que o próximo passo, a partir do encontro, seja realizar uma prévia análise do plano de negócio elaborado pelo grupo Itapemirim. Onde dali, muitas das dúvidas poderão ser dirimidas.

O presidente da Câmara, Wellington Moreira, garante que o dever das lideranças é acompanhar de perto a transição: "A nós, cabe cobrar se os critérios determinados, serão cumpridos", pontua. Wellington ponderou também que as atitudes devem ser tomadas o mais breve possível, já que o prazo determinado por liminar, para que a empresa Nova Faol permaneça prestando o serviço de transporte coletivo é até 15 de julho de 2021.

Para Rodrigo Ascoli, procurador da Câmara, a medida é arrojada, se tratando de uma troca de empresa em pleno período de pandemia e crise sanitária. E ressalta que após 01 ano de prestação de serviços, o transporte público entraria num processo licitatório, podendo entrar outra empresa.

Outro assunto que também teve destaque na ocasião foi a situação da saúde em Nova Friburgo, que também está num cenário preocupante devido à pandemia, e que segundo o grupo, não pode ser esquecida em virtude da discussão do transporte. As entidades acreditam que são necessárias ações como testes em massa, ações eficazes e orientações aos casos positivos e preparo para uma possível terceira onda de contágio.

Os empresários garantem que a reunião foi muito positiva e marca a importância da união entre poderes executivo e legislativo e entidades representativas da cidade, com o objetivo de trazer mais qualidade de vida para a população e atenuar o momento preocupante da pandemia em Nova Friburgo.

Integram a FEC NF:

Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (ACIANF), Representação Regional da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Nova Friburgo (CDL), Sindicato do Comércio Varejista de Nova Friburgo (Sincomércio), Sindicato das Indústrias de Vestuário de Nova Friburgo e Região (SINDVEST), Associação dos Lojistas do Cadima Shopping (ALCAS), 9ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Nova Friburgo Convention & Visitors Bureau, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Nova Friburgo (SHRBSNF), Conselho Comunitário de Segurança de Nova Friburgo (CONSEG) e Associação do Comércio e da Indústria de São Pedro da Serra (ACISPS), Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Nova Friburgo (SETCANF), Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (SINEPE) e Rotary Clubs de Nova Friburgo.

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